Amsterdam, the city of hell.

Miguel Calaway acaba de sair do avião e chega a Amesterdão. Calaway está bastante mal tratado, com uma ligadura na cabeça devido ao seu ultimo combate. De repente o telemovel de Calaway toca. Era um numero privado, mas mesmo assim ele atendeu...

Miguel Calaway - Sim, quem fala ?

??? - Não interessa quem fala, quero que venhas imediatamente para o Hotel de l'Europe aqui no centro Amesterdão.

Miguel Calaway : Mas para quê ? Eu nem tenho ai reserva.

??? - Não importa, mal chegues cá vem ter ao quarto 100, eu estou aqui a tua espera.

Miguel Calaway : Ok, Ok... Mas diz-me só que queres de mim.

??? - Quero que eu e tu sejamos a partir do proximo MNB as forças dominantes na XWA...

A chamada foi desligada e Calaway apercebe-se quem poderá ser. Apressa-se em ir buscar as bagagens, apesar de nao estar a 100%, sai do aeroporto e chama de imediato um taxi.

Miguel Calaway : Para o Hotel de l'Europe o mais rapido possivel !

O taxista acelera a fundo em direcçao ao tao famoso hotel...

A porta número 100 do Hotel de l'Europe fora fechada. Dentro daquele quarto estava Lúcia ainda a limpar as lágrimas de uma vida inteira. Sim, Lúcia estava num pranto imensamente grande tal como Markovnikov. Havia algum tempo que desfizeram as malas para se instalarem no Hotel. Markovnikov ajuelhou-se perante Lúcia, acariciou-lhe a face, e tomou a palavra:

Markovnikov: Entendes porque é que não treinei a semana passada, não entendes?

Lúcia, ainda chorosa, respondeu:

Lúcia: Sabes que sim. Eu não te culpo de nada.

Markovnikov: Ninguém deve culpar ninguém. Ninguém tem culpa do que aconteceu. Apenas, tinha de…

Lúcia abanou a cabeça negativamente e cortou:

Lúcia: Não. Não tinha de acontecer.

Markovnikov, abraçou Lúcia e deu-lhe um beijo terno na testa. Informou-a de que estava à espera de uma visita e ambos ficaram a olhar o vazio, a remoer aquele recente passado doloroso, agoniante e dilacerante. Momentos depois, bateram à porta e Markovnikov abriu-a.

Markovnikov: Entra Miguel. Senta-te nessa cadeira.

Markovnikov apontou uma das cadeiras que estavam junto à parede, perto da janela. Sentaram-se frente a frente. Do lado esquerdo de Markovnikov, estendia-se a cama de casal, onde Lúcia se sentara, desde que começara a conversa com o seu marido. Miguel Calaway, comentou:

Miguel Calaway: Os meus pêsamos.

Markovnikov: Obrigado. Como é que soubeste?

Miguel Calaway: Um funcionário de limpezas da XWA tem uma sobrinha que trabalha naquele hospital e, foi por ele que se soube.

Lúcia começou a choramingar, novamente, e comentou:

Lúcia: O nosso filho, Rodrigo faleceu…

Markovnikov: É devastador. Ele foi infectado pelo vírus H1N1, que deu origem à Gripe A. Faleceu…

Miguel Calaway: Tem Havido constantemente casos com a infecção desse vírus.

Após um grande momento de silencio, Markovnikov e Miguel Calaway começaram a definir estratégias para o próximo combate. Lúcia ficou abstraída a recordar memórias de Rodrigo.