Markovnikov

Markovnikov estava sentado na sua cama, com a luz vinda da lâmpada pendente do tecto a incidir nas páginas brancas do diário que, apesar de achar ameninado, comprou, dado que estava a passar um mau bocado com Lúcia. Pegou numa caneta guardada na primeira gaveta da mesa-de-cabeceira e escreveu:

“Sexta-Feira, 7 de Agosto de 2009

Estou nostálgico. Apesar de ter uma família, composta pela Lúcia e Rodrigo, sinto que se estão a afastar um pouco de mim. Pensei, esta semana, em falar-lhe de amor, romantismo, bucolismo (passar uns dias na floresta) ou até, uma ida ao cinema. Ela, por seu turno, está “blindada” num mundo só seu, inatingível, altiva. O que se passará com Lúcia? Receio, sinto-me desencorajado, sem defesas, para afirmar ou, fazer prevalecer, insistentemente, os meus ideais. Bem… Como sabe bem, desabafar nestas páginas brancas, deste caderno de capa dura, equipado com uma fechadura com chave. Na verdade, com estes conflitos (o altruísmo de Lúcia e a minha impotência para resolver o caso), impediram-me de treinar verdadeiramente, para o próximo show que, será um Pay Per View (PPV). Posto isto, finalizo o meu desabafo neste cujo dito Diário, escrevendo que não tenho boas perspectivas do meu próximo combate.”

Markovnikov, fechou o seu diário e guardou-o, juntamente com a caneta, no mesmo sitio de onde tinha retirado esta última. Sentindo-se mais relaxado, preparou o saco de ginástica e rumou ao ginásio.

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Peço desculpa mas, só consegui postar hoje esta Roleplay. Sei que não está grande coisa mas, espero conseguir fazer melhor para a semana.